o Ministério do Ambiente quanto à gestão da água na região, nomeadamente
quanto ao projeto e financiamento da barragem de Fagilde.
Vários munícipes tinham solicitado ao candidato que no debate da RTP
relembrasse a necessidade de neste mandato se encontrar uma solução
sustentável para a problemática da barragem com o paredão em fim de
vida, para que não se repita o problema da seca de 2017 e ser assegurado
o fornecimento continuo e em qualidade de água a Viseu, Mangualde,
Penalva, Sátão e Nelas. Em Julho de 2009 aquando da assinatura do
protocolo de criação da empresa plurimunicipal Águas de Viseu o Ministro
do Ambiente assumiu a disponibilidade do governo socialista para a
elaboração do projeto e financiamento da nova barragem.
Até ao momento a única resposta recebida foi o silêncio, demonstrativo
do desprezo a que o poder central, mandato após mandato, tem devotado a
Viseu.
A Iniciativa Liberal apela às entidades com responsabilidade na gestão
da água que adotem medidas potenciadoras do seu armazenamento, que
combatam as perdas do sistema de abastecimento mantendo as condutas em
bom estado e as linhas de abastecimento controladas e que em simultâneo
apliquem medidas simples como em todos os equipamentos desportivos
incorporar reservatórios de recolha de água pluvial das estruturas
cobertas adjacentes a estes espaços para utilização em regas ou eliminar
a rega desses espaços verdes durante o dia e com uma temperatura do ar
elevada passando-a para o horário noturno, como já acontece nalguns
locais da cidade.
Da mesma forma apela aos utilizadores que adotem comportamentos de
poupança e que evitem desperdício.
A Iniciativa Liberal defende que é preciso ajustar o SMAS para que Viseu
possa fornecer este bem precioso e fundamental com qualidade e a preços
justos. Ainda se mantêm no SMAS métodos de cobrança de água, saneamento
e resíduos muito diferentes e disparidades de preço em função de várias
categorias. O sentimento geral é que a água é cara no concelho, que no
orçamento familiar é um esforço significativo, que certos serviços e
empresas são muito penalizadas nas taxas aplicadas e que até a qualidade
pode e deve ser melhorada. E, acresce que, quando o consumo mensal
aumenta, os preços disparam. Viseu não tem sabido fugir à regra das
taxas e taxinhas e as receitas do SMAS tem funcionado nalguns exercícios
anuais para tapar buracos orçamentais e não para melhorar e manter o bom
serviço à população!
Não se pode aceitar que um casal com um filho que precisa de gastar, em
média, 10 m3 por mês, na fatura anual de cerca de 240 euros tenha que
suportar cerca de 42,5% em taxas e taxinhas, ou que uma pequena empresa
de serviços pague 19,44 euros por 1m3 de água, onde neste valor só 1,79
euros se refere a consumo efetivo.
Mais, o serviço de resíduos, incluído na fatura, está dependente do
consumo de água, situação que a IL é contra dado que lixo não é água e
água não é lixo. Separar o consumo de água e a cobrança do serviço de
resíduos seria mais justo. Ao contrário do PS que ainda há dias defendia
distribuir sem nexo o dinheiro de todos com a ideia de subsidiar quem
cumpre com o seu dever de cidadania na reciclagem apropriada dos
resíduos, a Iniciativa Liberal defende a implementação do sistema PAYT
que dará lugar a um tarifário mais justo, origina uma tarifa mais baixa
para quem recicla e produz pouco lixo indiferenciado. É este o caminho
que a IL defende, menos taxas, melhor serviço!