EXPOSIÇÃO DE HOMENAGEM: A INICIATIVA

Exposição de 2 de Agosto até ao dia 11 de Setembro de 2021 na Biblioteca Municipal Dr Alexandre Alves em Mangualde
Eurico Cunha partiu a 11 de Agosto de 2011. 10 Anos de saudade depois, em gesto de celebração da sua vida e gratidão por ter sido uma peça daquilo que os define hoje, os amigos reuniram parte da sua obra para criar uma exposição à imagem do artista.
O Eurico era de uma generosidade e gentileza sem descrição, e desde cedo ofereceu aos seus amigos e familiares as suas criações – muitas vezes por alguma razão, muitas vezes por razão alguma. É devido a esta generosidade, que os amigos podem hoje partilhar, com aqueles que não tiveram a sorte de o conhecer bem ou de privar com ele de todo, o valor de um indivíduo sem igual. Nada disto seria possível sem o apoio da família, que não impôs entraves à modesta homenagem, e para eles vai o maior agradecimento de todos.
Infelizmente, não o vimos roçar os limites da sua criatividade, mas felizmente podemos sempre e para sempre, recordar e reviver o nosso querido amigo Eurico.
BIOGRAFIA E OBRA
Eurico José Gomes Cunha (1984 – 2011) foi um dos artistas mais promissores da região. Embora a sua passagem tenha sido breve, a sua obra foi sem dúvida de uma diversidade e criatividade imensa.
Nascido a 16 de Março de 1984, viveu e cresceu na cidade de Mangualde, onde frequentou o agrupamento de Artes na Escola Felismina Alcântara. Embora dado às artes desde cedo, aí demonstrou ser um destemido experimentalista, desenvolvendo as suas capacidades técnicas através da exploração de várias formas de expressão. O Eurico revelava um imenso interesse pela pintura, escultura e fotomontagem, onde a arte do retrato sempre foi mais proeminente. Embora o seu trajecto artístico nunca tenha sido interrompido, somente aos 23 anos ingressou no curso de Artes Plásticas e Multimédia na Escola Superior de Educação de Viseu, onde desenvolveu interesse por design de comunicação e vídeo.
A sua obra não é só o reflexo da sua aprendizagem contínua, mas da sua percepção peculiar e entendimento único da sua envolvente. Tudo o que o rodeava era considerado um recurso disponível, tudo era potencialmente tema ou matéria porque não havia barreira ou imposição social que não pudesse ser corrompida. A sua arte reflectiu a exploração da sua própria fragilidade e da sua insaciável sede de conceber e experimentar. A sua estética pessoal fazia coagir o feio e o belo num contexto onde não havia distinção entre o real e a fantasia.
Durante o seu percurso, Arte e Vida não se separaram. O Eurico foi Arte e a sua obra foi, e sempre será, Vida.
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