O Presidente da NERC – Associação Empresarial da Região de Coimbra, Horácio Pina Prata, em nome da Direção da NERC afirma que mais uma vez o interior do País e as Empresas foram esquecidas no Orçamento do Estado para o próximo ano.
“Mais uma vez as empresas são esquecidas e há um aumento de impostos por via indireta, e para as empresas nem a estabilidade fiscal é atingida”, acrescentou.
Neste momento, em Portugal, as taxas e taxinhas espalham-se a uma velocidade assustadora tal como acontece nas comissões dos Bancos. A maioria destas taxas distorce as escolhas dos agentes económicos, e portanto, constitui um entrave ao bom funcionamento da economia.
Como é possível o aumento da tributação autónoma dos veículos em posse das empresas sabendo que é no interior que as empresas precisam de afetar mais recursos para deslocações em viaturas/vendas, etc.
Para o responsável foi uma “oportunidade perdida para estimular as empresas e para valorizar o Interior e o apoio à atração de investimento nacional e estrangeiro por essa via”.
Horácio Pina Prata disse ainda que espera que o novo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, “tenha mais força que os anteriores para bater o pé às Finanças” bem como aproveite para dinamizar a economia e o apoio às empresas no Interior do Pais e a atração de investimento nas regiões que precisam de dinamização e apoio ao emprego.
Mais questiona a NERC, onde estão no orçamento de estado ações e medidas concretas do efeito do pacote de descentralização nas regiões do interior? Porque continuamos com um estado centralista de apoio a Lisboa e Porto no seu dia a dia. Será que são são só as famílias de Lisboa e Porto a ter passes mais baratos para os transportes?
Não chega num orçamento de mobilização de políticas de apoio às empresas e ao Interior com “redução do IRC para as empresas no interior“ e “eliminação do PEC“, precisamos dum orçamento de mobilização de pessoas para o interior com uma política drástica de redução do pagamento de IRS para quem trabalhe e se fixe no interior, já que as empresas precisam de “pessoas“.