A Nicho Associação Cultural apresenta no Teatro Viriato, a 8 e 9 de janeiro de 2021, o espetáculo “Desgarradas e meadas de onde não se vê o fim”, produto final do projeto “Diálogos”, um programa de residências de criação artística desenvolvidas, ao longo do ano de 2020, em três freguesias do concelho de Viseu – Calde, Cavernães e Côta.
“Diálogos” é um projeto de criação, programação e descentralização, financiado pelo Município de Viseu, através do programa de apoio Viseu Cultura, que tem como principal objetivo valorizar o espólio oral e o património imaterial das freguesias de baixa densidade do concelho de Viseu, através da criação de novas dramaturgias que assentam na recolha de histórias e memórias locais e do envolvimento da comunidade na criação artística.
Na primavera e verão de 2020, a primeira edição de “Diálogos” levou seis artistas de diferentes áreas performativas – música, teatro e movimento – a trabalhar de forma imersiva com as comunidades das freguesias de Calde, Cavernães e Cota. Deste processo resultaram três performances distintas, que foram apresentadas nas três freguesias e na Quinta da Cruz, no Museu de História da Cidade e na Mata do Fontelo, em Viseu, num total de 13 apresentações, que contaram com mais de 600 pessoas a assistir.
“Desgarradas e meadas de onde não se vê o fim” reúne, no palco do Teatro Viriato, os seis criadores/intérpretes – César Prata, Dennis Xavier, Emanuel Santos, Joana Martins, Joana Pupo e Patrick Murys – num exercício que parte destas três performances para a criação de um espetáculo único, com a coordenação artística de Graeme Pulleyn.
Os bilhetes para assistir ao espetáculo custam 3 euros e podem ser adquiridos através da bilheteira do Teatro Viriato. As crianças até aos 12 anos de idade não pagam.
Fotografia: Luís Belo