Comissão Coordenadora Concelhia de Viseu do Bloco de Esquerda reuniu com a Cáritas de Viseu

Refere em nota à imprensa que “o panorama geral, há um aumento substancial de pessoas a recorrer à ajuda da Cáritas para terem apoios em bens de primeira necessidade como alimentos, medicamentos, rendas e contas da água e luz. No entanto, a Cáritas teme que muitas mais pessoas necessitem desses apoios, porém não os procuram por vergonha.
A Covid-19 afetou não só quem já se encontrava em situação de pobreza, mas também pessoas com pequenos negócios, por exemplo, que agora recorrem à ajuda da Cáritas.
Para além desta crescente procura de apoios, a Cáritas não pode realizar peditórios/recolha de bens, o que acaba por trazer alguma vulnerabilidade financeira à instituição.
A nível educacional, a grande barreira do absentismo escolar tornou-se maior com as famílias a terem receio que os seus filhos e filhas ficassem infetados/as com a Covid-19. Na tentativa de derrubar essa barreira, nos meses de confinamento a Cáritas foi o meio de interação entre a escola e os/as alunos/as que não tinham acesso a meios tecnológicos e informáticos.
Neste momento, acompanham as crianças de grupos de risco, que não vão à escola devido a problemas de saúde e que têm atestado médico a comprovar a situação.
A formação financiada de adultos sofreu as consequências da pandemia, foi suspensa, o que dificultou ainda mais a situação económica das famílias, pois deixaram de contar com as bolsas desses cursos.
A Cáritas tem também dado apoio e acompanhado a situação de reclusos/as que foram libertados/as das prisões devido à Covid-19.
Por último, foi referido ainda, que tem havido um esforço para fazer mediação com empresas, o que já fez com que algumas pessoas da comunidade cigana tenham conseguido arranjar trabalho.
No entanto, a Cáritas está preocupada porque o financiamento que advém dos protocolos com a Câmara Municipal de Viseu e a Segurança Social não têm sido atualizados, o que dificulta sustentabilidade financeira da instituição, já que grande parte do valor vai para os salários e respectivas atualizações, tendo em conta as progressões de carreira. Também o Ministério da Justiça requisita serviços, mas não há protocolo nem qualquer compensação financeira.
Perante toda esta situação, a Cáritas tem desempenhado/substituído o papel do Estado, que nem sempre tem a capacidade de dar uma resposta social concreta e célere. Assim, o Bloco de Esquerda Viseu, considera que, não tendo o Estado Central e a Autarquia capacidade para assumir estas responsabilidades, deve garantir o apoio às instituições que as asseguram, garantindo a sua sustentabilidade e não comprometendo por essa via o seu trabalho social.”
A Comissão Coordenadora Concelhia de Viseu do Bloco de Esquerda 
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