O candidato do PSD à Câmara da Guarda disse hoje que a sua candidatura tem “a visão para o desenvolvimento do concelho” e que desperdiçar o trabalho que corporiza “significaria perder uma oportunidade histórica” de se desenvolver.
“Somos nós que temos a visão para o desenvolvimento do concelho da Guarda. Somos nós que temos o ‘know-how’ e as competências para trazer fundos europeus para a Guarda e para, de uma forma eficiente e estratégica, os colocarmos ao serviço da cidade e das nossas freguesias”, afirmou o candidato social-democrata e atual presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro.
O candidato falava na sessão de apresentação da lista que o acompanha ao executivo municipal e do candidato à presidência da Junta de Freguesia da Guarda (João Prata), realizada no Parque Urbano do Rio Diz.
“Agora, estamos a preparar os projetos para que a Guarda possa aproveitar em tempo útil os projetos que a podem transformar e desenvolver com verbas europeias”, disse o autarca que lidera o município desde abril de 2019, altura em que substituiu Álvaro Amaro quando este foi para o Parlamento Europeu.
Segundo Chaves Monteiro, “desperdiçar” o trabalho “que é corporizado na candidatura ‘Mais e Melhor Guarda’, significaria perder uma oportunidade histórica” de o concelho “se desenvolver”.
“Os guardenses não irão permitir tal coisa”, vaticinou o candidato que apresentou ao eleitorado os elementos que o acompanham.
Na lista liderada por Carlos Chaves Monteiro surgem, por ordem, os nomes de Lucília Monteiro (atual vereadora), Vítor Amaral (atual vice-presidente), Isabel Pereira (empresária), Rui Correia (psicólogo), Sílvia Massano (empresária), Diogo Fonseca (estudante), Joana Malaca (consultora turística), Ana Robalo (estudante) e António David Gonçalves (professor).
A candidatura do PSD também apresentou hoje João Pena Fonseca como mandatário para a inclusão e o cientista Carvalho Rodrigues como presidente da comissão de honra.
A finalizar o discurso, Carlos Chaves Monteiro demonstrou indignação por o Governo apenas ter destinado ao hospital da Guarda sete médicos num total de 1.073 vagas para clínicos.
“Não podemos aceitar que, no mesmo período em que o país se debate com a pandemia covid-19, Castelo Branco tenha mais 40 médicos, Viseu tenha mais 28 médicos, e a Guarda tenha apenas mais sete médicos”, disse.
Para o candidato, “a forma como o Governo trata a saúde na Guarda é indigna, é indecorosa”.
A autarquia da Guarda é presidida pelo PSD desde 2013, quando o partido ganhou as eleições com o candidato Álvaro Amaro, que repetiu a vitória em 2017.
Nas eleições autárquicas de 2017, o PSD obteve 61,20% dos votos e sete mandatos autárquicos, e o PS obteve 23,35% e elegeu dois vereadores.
Na Guarda, além de Carlos Chaves Monteiro (PSD), são conhecidas as candidaturas de Luís Couto (PS), Sérgio Costa (independente), Francisco Dias (Chega), Honorato Robalo (CDU), Jorge Mendes (BE) e Pedro Narciso (CDS-PP).
As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.