A Câmara Municipal de Viseu vai arrancar com um projeto de intercâmbio cultural e social, entre as freguesias do concelho, para cidadãos com mais de 65 anos.
“Viseu, Senhora da Beira” é o novo projeto que Município de Viseu está a desenvolver e que, a partir do final do mês de maio, pretende incentivar todos os habitantes do concelho, com 65 ou mais anos, a redescobrir o território viseense e promover o convívio entre freguesias, anunciou a autarquia.
Num comunicado, o executivo municipal, liderado pelo social-democrata Fernando Ruas, adianta que a primeira freguesia a acolher a iniciativa é a de Calde e conta com a visita de munícipes de São João de Lourosa, Silgueiros e Fail e Via Chã de Sá.
Nos meses seguintes, “’Viseu, Senhora da Beira’ “estender-se-á a todas as restantes freguesias do concelho” de Viseu.
Antes de chegar a Calde, a iniciativa “vai levar os participantes inscritos pelo Centro Histórico de Viseu, aproximando todos os limites do concelho ao coração” da cidade.
Desta forma, os participantes “partilham experiências e tradições gastronómicas, sociais e históricas, promovendo a visita ao património e outras atrações turísticas”, e podem concretizar o slogan “levar o Rossio a todas as aldeias, e todas as aldeias ao Rossio”.
Também “a estação de tratamento de águas residuais [ETAR] de Viseu Sul e a Mata do Fontelo fazem parte do roteiro”, acrescenta o documento.
“Já na freguesia anfitriã, os “turistas” viseenses poderão conhecer de perto o Museu do Linho de Várzea de Calde e contactar com as tradições e costumes desta freguesia, numa tarde que contempla também um lanche/convívio e animação musical”, refere.
Segundo o executivo municipal, o projeto “Viseu, Senhora da Beira” é de “participação gratuita, mas de inscrição obrigatória” nas sedes das juntas de freguesia da área de residência dos interessados, “apenas para as Freguesias participantes nesta primeira ação”.
Para o presidente da Câmara, este projeto é “essencial para aproximar todos os territórios do concelho de Viseu, dando destaque a uma freguesia de cada vez, combatendo o isolamento rural e a desertificação das zonas mais remotas da região”.
“Este intercâmbio cultural e social permitirá acentuar o sentido de pertença e identidade e dar uma oportunidade aos territórios de se promoverem e darem a conhecer o que de melhor têm para oferecer”, conclui Fernando Ruas.