Câmara de Viseu espera ter estádio do Fontelo pronto a tempo da próxima época

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O presidente da Câmara de Viseu garantiu hoje que foram feitos “todos os esforços” para que as obras no estádio do Fontelo terminem a tempo da próxima época e o Académico não tenha de sair da cidade para jogar.

Durante a reunião da Assembleia Municipal, Fernando Ruas (PSD) foi questionado pelo deputado Gonçalo Ginestal (PS) sobre o atraso nas obras de requalificação do estádio do Fontelo, que “prejudica quem pratica atletismo e o Académico de Viseu”.

“Quando é que o Académico poderá regressar ao Fontelo? Quando é que os viseenses poderão usufruir do estádio do Fontelo plenamente?”, perguntou o deputado socialista.

Fernando Ruas admitiu que também está preocupado, apesar de a câmara ter feito o seu trabalho.

“Nós fizemos todos os esforços para que o Fontelo esteja pronto para começar a próxima época. E, para que não houvesse nenhum problema, fizemos um contacto com a Câmara de Aveiro para disponibilizar o estádio, se for necessário”, frisou.

O autarca social-democrata esclareceu que a autarquia não está a realizar as obras no estádio apenas para disponibilizar um campo de futebol ao Académico, frisando que “o estádio do Fontelo é municipal”.

“Nada de confundir. A câmara vai ter um estádio em condições, que há de ser para quem o utilizar. O Académico é, neste momento, quem mais o utiliza”, acrescentou.

Durante a reunião, o presidente da Junta de Lordosa, José Manuel Pereira (PS), lamentou que ainda falte saneamento básico e rede de água pública em várias aldeias da sua freguesia.

“Serei repetitivo nesta preocupação, porque se tratam de necessidades básicas”, afirmou José Manuel Pereira, acrescentando que, mesmo o concelho de Viseu já tendo 97% de cobertura, há que resolver os restantes 3%.

Nesse âmbito, entregou um abaixo-assinado subscrito por 170 pessoas que pedem a Fernando Ruas que resolva o problema do abastecimento da água e do saneamento.

Fernando Ruas concordou que os 3% que faltam não devem ser esquecidos, mas lamentou a atitude do presidente de junta de optar por entregar um abaixo-assinado.

“Se querem enveredar por entregar abaixo-assinados na câmara, se querem fazer pressão dessa maneira, tirem o cavalinho da chuva, porque nós dialogamos diretamente com a população”, afirmou.