Foi num jardim repleto de pessoas que a candidatura, Sempre por Viseu, liderada pelo Dr.
Fernando Ruas, apresentou, esta sexta-feira, os mandatários e a respetiva comissão de honra,
numa noite em que nem o frio conseguiu afastar todos aqueles que quiseram marcar presença
e demonstrar o apoio inequívoco a Fernando Ruas e à sua equipa.
No seu discurso, o Dr. Mota Faria, atual Presidente da Assembleia Municipal e recandidato ao
cargo, destacou que esta campanha e este momento representa «o início de um novo ciclo
liderado pelo Dr. Fernando Ruas, uma nova governação municipal, uma nova equipa, novas
ideias, novos desígnios, mas a mesma paixão pela nossa cidade, pelo nosso concelho, o mesmo
orgulho em ser viseense» e acrescenta «o futuro de Viseu é um projeto coletivo» de
«responsabilidade de todos».
Ainda no seu discurso, Mota Faria ilustra o que deve ser o concelho de Viseu, para que tenha
futuro e igualdade de oportunidades. Para o autarca, é preciso ambicionar «um concelho que
preserve o património cultural, histórico, arquitetónico e natural», que «continue a apostar na
competitividade económica, na atração de investimento, na captação de empresas, na fixação
de pessoas, na justiça e solidariedade social», e acrescenta, «em que a educação, o investimento
mais produtivo e a base de verdadeira inclusão social, assuma uma prioridade decisiva», que
«dignifique a pessoa humana e prepare o futuro das novas gerações».
Mas não foi apenas nas questões sociais que Mota Faria focou o seu discurso, para o candidato
a Presidente da Assembleia Municipal, a coesão territorial é também um aspeto importante a
ser observado na governação, nomeadamente ao reconhecer «as freguesias como agentes do
desenvolvimento local, em que a aposta na competitividade, no crescimento e no emprego seja
uma realidade em todo o território».
Mota Faria não esqueceu os opositores e as «promessas ocas, de listagens de medidas avulsas,
sem nenhuma concretização em investimentos estruturantes» e deixa um aviso,
«principalmente não aceitamos anúncios eleitoralistas de última hora, por parte de mensageiros
sem legitimidade decisória, envolvendo responsáveis de serviços públicos, numa estratégia
politico-partidária, que pretende transformar um autarca comum, num super-autarca que diz
que tudo irá resolver», principalmente «o que é competência de outros, cujos verdadeiros
decisores políticos se remetem a um silêncio confrangedor».
Mota Faria pede também, a todos os viseenses, muita atenção, sobretudo para «a manobra
política, o engodo, os prazos eleitoralistas, a encenação, a ilusão para fazer crer que tudo está
concluído e irá ser uma realidade em breve», usada pelos opositores, que «se irá acentuar nesta
fase final da campanha», onde «vale tudo, sem ética e sentido de estado e, por isso, é previsível
que nos próximos diasseja feito foguetório político, alguma bazuca eleitoral de última hora, seja
por algum responsável público ou até pelo Secretário Geral do PS, a coberto do PRR».
Deixa também um apelo ao candidato Fernando Ruas, para que ele «não prometa o que não
pode cumprir» bem como «aquilo que não é de sua responsabilidade, de sua competência
decidir e executar», até porque «a verdade gera confiança e os viseenses já lhe confiaram a
gestão do concelho» que foi gerido «com inteligência e seriedade».
«Quero ser merecedor da enorme honra que me conferem ao apoiar-me», refere Fernando
Ruas
No seu discurso, o candidato Fernando Ruas, agradece e destaca a enorme honra que sente ao
poder «regressar, se os viseenses assim o quiserem, a liderar os destinos do concelho e ocupar
tão nobre cargo, que é o de Presidente da Câmara de Viseu».
Deixa, ainda, uma palavra de apreço para os «Mandatários e Mandatárias, para as
personalidades que aceitaram integrar a Comissão de Honra, os candidatos às nossas
Freguesias, e um agradecimento para os Cidadãos e Cidadãs anónimos que nos têm ajudado
nesta gratificante missão: servir Viseu».
Fernando Ruas destaca, também, no seu discurso, a enorme quantidade de «contributos que
tivemos o privilégio de receber», que permitiram contruir um «programa extenso e
substancial», do qual irá apresentar, apenas, algumas das ideias chave transversais a todo o
programa.
Entre elas a ideia de criar um concelho onde se procura «o esbatimento e a erradicação de
assimetrias e potenciar um crescimento mais harmonioso de todo o território», e dá exemplos:
«criação de ARU – Áreas de Reabilitação Urbana nas freguesias como medida suscetível de atrair
as famílias a reabilitar imóveis degradados e de captar empresas geradoras de emprego, em
condições financeiras aliciantes». Além disso, «fazer crescer a cidade para a zona norte,
nomeadamente junto à fonte cibernética e Avenida da Europa».
Recordando o que aconteceu em 2017, Fernando Ruas tem como prioridade a resolução dos
problemas de água que afetam as populações do concelho, reforçando «o abastecimento de
água através da construção de uma barragem no Rio Vouga, como redundância à Barragem de
Fagilde».
O programa reforça também a necessidade de que «em todas as Comunidades do Concelho de
Viseu, a atenção terá de ser consistentemente holística, com a integração de todos os
ecossistemas, passando pela habitação digna, à educação/ensino, ao apoio social, à criação de
emprego, à mobilidade amiga do ambiente, ao abastecimento público, à saúde, à promoção do
turismo, ao apoio aos jovens e menos jovens constituindo-se uma Sociedade Intergeracional»,
sem esquecer questões ambientais como «a requalificação do parque da Aguieira e ampliação
de parques e zonas verdes para fechar a coroa verde da cidade.»
Fernando Ruas diz também que quando for eleito «irá manter um diálogo muito responsável
com a Administração Central, falando com respeito, suportado na razão e sem subserviência»
Depois de explicar todas as linhas orientadoras do seu programa, Fernando Ruas aproveita
igualmente para lançar um apelo aos mandatários, aos elementos da Comissão de Honra e a
todos os presentes: «temos de continuar a insuflar e apelar à autoestima dos viseenses.
Devemos ter orgulho por Viseu ser considerada a melhor cidade para viver. Não posso, não
podemos deixar que apouquem os viseenses e os nossos empresários», e continua «devemos
ter orgulho por sermos a melhor cidade para se viver, não podemos deixar que venham outros,
que porventura nada fizeram nos seus concelhos, vir dizer como é que devemos fazer as coisas
ou que os viseenses não souberam, por exemplo, criar emprego».
Fernando Ruas recorda que quando concorreu «à câmara pela primeira vez nós eramos cerca
de 80 mil, hoje somos 100 mil e as empresas souberam criar emprego para os que havia e para
os que vieram depois».
No seu discurso, Fernando Ruas termina agradecendo todos os presentes e reforça que tudo
fará para ser merecedor da confiança dos viseenses.
